23 Set. 2022
— 16:30
— Choque
Talks: Uma cartografia das danças de rua e Clubbing
É sobre contar história não contada e não deixar desaparecer nomes e legado.
Ainda há muito por fazer no que respeita à escala, respeito, conhecimento e equidade das danças de rua e clubbing no meio cultural e artístico. O acesso a financiamento, a espaços de treino e ensino, bem como a urgência na escrita de uma história que possa integrar a história da dança num todo. Nos últimos anos, temos assistido à entrada no circuito comercial de alguns elementos da cultura do Hip-Hop, nomeadamente do Rap e das derivações do Graffiti ("Street Art"). Lutamos também com as denominações que estão em constante reanálise, dentro da cultura urbana, entre as danças de rua, as danças Clubbing e as que foram criadas noutros contextos sociais e informais. Dos vários elementos do Hip-Hop, a dança parece ser o elemento que tem ficado para trás no que respeita às evidências públicas. A estas acrescentam-se outros movimentos, culturas divergentes e contraculturas relacionadas com a comunidade onde nascem e o contexto urbano onde são criadas.
Que fatores contribuem para isso e como uma cartografia das danças urbanas/street/clubbing podem enaltecer o seu contributo de forma mais abrangente?