Sem periferia o centro não existe. O compasso marca o centro e a abertura do raio, assim como dita a distância social e define quem fica à margem. Dentro e fora do castelo. São dias de ferro. São dias de sucessivas viagens. Nuno Piteira e Luís Perdigão apresentam “2700. Dias de Ferro”, uma proposta cénica que funde spoken word, vídeo e música ao vivo, e tenciona levar o público a bordo de uma viagem de comboio pela Linha de Sintra. Preparem-se para rimas, batidas, paisagens sonoras, gente que existe e resiste, gente que vai e vem, da periferia para o centro e do centro para a periferia.